segunda-feira, 4 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de junho de 2007

Todo cuidado é pouco!


Esta é a seleção da vinícola Cousiño Macul, que está na sua 6ª geração e tem todo cuidado para fabricar um vinho de qualidade. A vinícola recebe turistas do mundo inteiro, tem um programa de degustação e um guia especializado acompanha a visita pela vinícola e explica os processos do vinho e suas histórias.
Os brasileiros que estavam comigo no dia da visita a Cousiño Macul se encantaram pela arquitetura rústica e pelo jeito de tratar o cliente, uma certa proximidade e atenção que te faz sentir em casa.
Sem contar a adega, para chegar até ela é preciso descer uma escadaria iluminada com tochas de velas que ficam situadas nas paredes de pedra. Uma sensação inesquecível, me senti anos atrás na história.
Pude perceber o porque dos vinhos chilenos estarem no ranking entre os melhores do mundo, além do clima que favorece há uma preocupação com a qualidade e um amor pelo trabalho.
Minha vontade era trazer um de cada mas tive que me conter com 3, o que mais gostei foi o "Griss", uma espécie de champagne...ai que delícia!

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Eu encostei lá, lá no topo...


Após 60 curvas, aproximadamente 1h30 e muito dramim chegamos ao topo do Valle Nevado. A procurada estação de esqui, chegando lá não pude me conter e caminhei por alguns instantes, mas que me pareceu uma eternidade. Aliás eu estava a 3.000m de altitude e minha boca estava seca, o cansaço duplica...mas mesmo assim eu e o Navas fizemos uma passagem séria. Olha não é para qualquer um fazer uma passagem no Valle Nevado (hahaha), uma das principais estações de esqui de toda a América Latina.
Foi uma experiência fantástica, além de uma paisagem magnífica, diferente de todas que eu já vi! Parece uma montagem de tão especial que é a geografia do Chile. Olhe para esta foto, me senti uma formiguinha no meio da dimensão destes morros e dessa neve que parecia desenhada sobre o topo!
Eu cheguei, cheguei até lá e peguei a neve na mão, como se fosse raspadinha essa foi minha sensação...
Minha vontade era rolar no meio daquilo tudo, mas o frio não deixou!
Vale a pena dar um "pulinho" no Valle Nevado e se quiser, sinta-se a vontade e caia na neve...
A caminhada foi longa, o esforço foi grande, mas a paisagem superou tudo! A caminhada? Eu já esqueci, mas a paisagem, jamais!


sexta-feira, 1 de junho de 2007

Viajar é fundamental

Voltamos de férias em fevereiro e a primeira notícia que recebemos foi “todos os grupos terão que viajar para algum país da América do Sul para fazer uma matéria para a nossa aula”. Alguém que tem uma pequena noção sobre jornalismo, certamente saberá que essa aula que citei é Jornalismo Internacional. A minha reação na hora não foi tão positiva, pois não é de hoje que conheço meu pai e provavelmente quando lhe dissesse sobre a viagem, escutaria ... “ que... você está louca? Onde já se viu você viajar sozinha para outro país?”. Pois bem, não me animei muito pois sabia que seria praticamente impossível.
No mesmo dia falei com o meu pai...e a resposta que obtive não foi muito diferente da que pensei. Não fiquei nada contente sabendo daquilo, mas de qualquer forma fiquei feliz porque meus amigos iriam fazer uma viagem maravilhosa, uma viagem que certamente marcaria as suas vidas. Ah.. que saudade... me veio na cabeça agora a minha última viagem. Curiosos para saber pra onde fui? Fiz um cruzeiro, que partiu de Santos e foi em direção à Buenos Aires e Punta Del Este. Engraçado, me lembro que quando eu soube da viagem (de navio), a reação foi a mesma da viagem para a faculdade. Pensei que meu pai não deixaria, mas agora por outro motivo – “money”.. não imaginava que era até que acessível fazer um cruzeiro.. imaginei que seria um pouco cara. Fiquei um bom tempo negociando com o meu pai, até que foi decidido.. eu iria VIAJAR!!
Desejei que a viagem da Gláucia e do Navas fosse igualzinha a minha, pelo menos em relação aos bons momentos que vivi. Talvez a sensação que o Navas teria de estar num avião pela primeira vez seria a mesma que a minha... seria a primeira vez que eu pisaria num navio. Ficava imaginando como seria passar 10 dias no interior do navio. Será que eu iria agüentar aquele balanço contínuo durante aqueles dias? Não era à toa que pensava nisso, pois eu nunca vi uma pessoa ter tanto enjôo quanto eu. Mas no caso do Navas seria diferente, bom... nem tanto talvez, porque se depender de mim, eu tenho muito medo de avião. Prefiro mil vezes estar em contato com o chão.. haha... bobeira, mas acredito que muitos pensam como eu.
Fiquei imaginando também o que a Glaúcia sentiria, já que essa era a sua primeira viagem para o exterior. Dias antes de eles irem, essa menina não parava de falar sobre o Chile, estava ansiosa pra caramba.. com razão, claro. Eu também fiquei entusiasmada quando soube que o navio passaria por Buenos Aires, cidade que meus pais já conheciam, cujas impressões sobre ela eram as melhores possíveis. Lamento ter pego calor em Buenos Aires, preferia ter apreciado o frio gostoso da cidade que meus pais sentiram, quando foram para lá no mês de junho. Entretanto, a Gláucia já estava avisadíssima de que o frio a aguardava no Chile, e sua vontada era mesmo ver e tocar a neve. Que pena, ela me disse que não nevou, mas pelo menos tiveram o gostinho de ver um pouco de neve cobrindo a Cordilheira dos Andes.
Bom, se for contar cada detalhe da viagem que fiz e do que imaginei para os meus amigos, me estenderia muito por aqui. Espero que muitas viagens aconteçam em nossas vidas, e que para cada um de nós tenha um gostinho especial. Torço também para que elas sejam sempre bem aproveitadas e que possam assim, deixar lembranças em nossas memórias para o resto de nossas vidas.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Pés no Oceano Pacífico...


Viña del Mar e Valparaíso, dois dos destinos mais procurados no Chile.
Valparaíso, uma cidade portuária, muito interessante pela diversidade das construções, nas quais são utilizadas várias matérias, como tijolos, madeira e uma grande variedade de cores. Mas o que realmente chama muita atenção é por ser uma cidade em cima dos morros e por este fato a população desfruta de um transporte curioso, chamdo ascensor. Por Valparaíso estar situada no morro há uma certa dificuldade dos transportes chegarem ao topo, por isso foram criados os ascensores, uma éspecie de elevador. É um trem que faz a comunicação do solo com o topo do morro, através de trilhos. É também em Valparaíso que está situada uma das casas do poeta Pablo Neruda, um dos mais famosos do Chile, a La Sebastiana, que é um forte ponto turístico.

Já Viña del Mar, cidade vizinha a Valparaíso é muito diferente. É moderna, bem estruturada, com prédios luxuosos, bonitos. Mas em alguns também é utililzado os ascensores. O litoral chileno é bastante procurado por turistas e também pelos moradores de Santiago, que no verão vão à Viña.

É uma experiência inesquecível por os pés na água do oceano pacífico...muitíssimo gelada...

terça-feira, 29 de maio de 2007

Maldito dia que descobri a "Plata"


Outro país, outra cultura, outros costumes, outro tipo de plata...Comer, essa ação foi uma das maiores experiências que tive no Chile. Sim, porque lá peixes fazem sucesso com os turistas, mas comigo não! Eu odeio, simplesmente odeio peixe cozido; grelhado ainda tento engolir... e lá o que mais tem é peixe, peixe e mais peixe... não aguentava mais.Até que me deparei com uma lanchonete chamada Schip Dog, quando pedi a Carta (cardápio) vi que tinham diversos sanduíches e fiquei muito feliz, aliás era uma comida que me agradava um pouquinho mais. Pedi o Hot Dog, mas quando o lanche chegou e eu dei uma mordida... meu Deus, tinha plata. O que é plata? É nada mais, nada menos do que abacate com sal, a coisa mais horrível que já experimentei!Qual a parte de ter arroz, feijão, bife e batata-frita que eles não entenderam? Ah, me esqueci... lá este prato leva o nome de Llomo a lo pobre. O dia em que eu descobri o que significava este nome foi o dia mais feliz da minha vida, porque tive o prazer de comer o prato que a maioria dos brasileiros adora. Mas só entre nós: a comida brasileira é millllllllll vezes melhor! Infelizmente tive que me contentar com a chilena por alguns dias, nem tudo é perfeito, a paisagem compensava este sofrimento.Agora vocês mesmos, olhem para isto e digam: parece convidativo? A minha resposta é: eu odiei plata! Plata, nunca mais!!!

Aqui e lá

As tecnologias têm diminuído as relações interpessoais. Essa é a aposta que está na moda quando se trata da comunicação atual. Mas no nosso caso essa “tese” não foi válida; o uso de mídias como msn e skype foram de extrema importância quando dois integrantes (já descritos abaixo) embarcaram para o Chile.

O nariz de cera escrito acima por mim foi para introduzir o quanto foi sensacional não ter que esperar os próximos oito dias para saber como tinha sido o embarque, quais as primeiras impressões do hotel, do Chile, o que os meus amigos iriam fazer nas próximas manhãs, nas tardes que viriam e nas noites que iriam se suceder. Quando eu via a Glau e o Navas online já me dava até um frio na barriga, sabia que iria me encantar com o país que eles estavam perambulando e, claro rir absurdo. Posso dizer que as minhas relações interpessoais com os chilenos não foram do modo mais tradicional (fazer minha malinha, embarcar em São Paulo e desembarcar em Santiago com uma reserva de hotel, com um pacote de city tour pago, etc), mas por acompanhar essa viagem com o status do “msn” sempre online pude partilhar da emoção que eles viviam e que estava a flor da pele, em êxtase.

O passeio do dia, o “almojanta” e a expectativa do dia seguinte eram sempre "divididos". Posso afirmar que através dessa troca a minha vontade de visitar o Chile foi aguçada, o incentivo que eu precisava foi dado. Talvez se eu não tivesse acompanhado o dia – a – dia deles com tanta intensidade teria pego só a nostalgia de um turista que quer continuar na magia da viagem! Nossa, como esperar os oitos dias para ter notícias? Não dá mais, tudo tem que ser em tempo real!